20 novembro 2007
Mata-Munhoz
Soneto ao humanismo
Quão de hilário em discursos tão repetidos
Dos que o fim profetizam ou, por vez, o amor
Vazio conteúdo, pois prever é por
Mera fé na continuidade do ocorrido
E quão dementes os que abstraem os conceitos,
Os que em si-só podem ver a sociedade
E daí fazerem-se donos da verdade
Julgando universais seus solitários feitos
Brota então o amor pela raça humana a vir
Como se especulados, foss'à vir melhores
Quanta fé boçal, a esmo, no qu'há por vir!
Não seria sua morte que lhes causa horrores?
Sem sabê-lo, não se sabendo assim ridículos
Ao confundir o amor humano e seus testículos
17 novembro 2007
Maia Bruel
Deus Digital
Nauseante visão de roupas-flúor,
transe-toque, dedos, pseudo-deus-digital.
Deuses noturnos, de óticos delírios.
Ébrio pelo tráfego esfrego-me.
Lábio confuso
expele mãos,
Intruso.
Eletrônicoscopia
Ebulição ecumênica.
Eletronicassonância pairando rubicunda,
Entre calças de tectel
Uma anágua de cetim.
A patrícia afundada em desejos
Perdia a laia borboleta
Bebericava frôser,
Fumava haxixe...
daímon.
Nauseante visão de roupas-flúor,
transe-toque, dedos, pseudo-deus-digital.
Deuses noturnos, de óticos delírios.
Ébrio pelo tráfego esfrego-me.
Lábio confuso
expele mãos,
Intruso.
Eletrônicoscopia
Ebulição ecumênica.
Eletronicassonância pairando rubicunda,
Entre calças de tectel
Uma anágua de cetim.
A patrícia afundada em desejos
Perdia a laia borboleta
Bebericava frôser,
Fumava haxixe...
daímon.
Assinar:
Postagens (Atom)