Tarde de sombras
Pouco crepúsculo vejo,
Quase um ruído
Nenhum lampejo.
No ar imóvel da tarde seca
Paira ligeira brisa,
idos desejos.
Um lago onde me despejo,
parado e raso,
a nado parco me movo e me perco
no fogo que transcedo.
Dissolvo a escuridão no silêncio,
torço o dorso feito
ovo-oco,
sob um qualquer firmamento
me esqueço.
E as luzes dançam em cadência caótica
e soa meu vento em coro com o imenso,
globalizado
desespêro...
09 dezembro 2007
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