07 junho 2007

Vinikov

(sem título)
meu sangue histérico
espirra na garoa
no meu sangue histérico
o metal pesado das indústrias
faz a sua flanerie
assim como eu caminho numa rua qualquer
de Berlim do meu inconsciente.
pai de todos os orfãos da cidade
eu sou um nada construído pela linguagem
que é ripa na chulipa

3 comentários:

Mata-Munhoz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mata-Munhoz disse...

Eu queria ser o homem que um dia escreveu
o que de certa forma resume
o que há muito eu queria dizer,
sem saber ao certo como.
Este homem fora o Vinikov,
e ele disse, simplesmente:

"Onde só imagino
Nada acontece"

Salve Vinikov!!

Anônimo disse...

Oi, Vi, vou postar para vc e para o Gabras o poema de despedida do poeta simbolista Iessiênin: se morrer, nesta vida, não é novidade, tampouco há novidade em estar vivo...
Ao que Maiakósvki respondeu: melhor morrer de vodka do que de tédio!!!