no rasgo pleno
a agulha no ânus
o tempo e s g a r ç a em anos
na esperança da próxima dor
a pele arregaçada
olhar cicatrizado
nunca mais ileso
represa de pus
não sei onde pus o medo
o som retido
perdido
pra
sempre
pra
dentro do grito
26 junho 2007
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Um comentário:
Gostei muito do poema. Do ritmo forte e da força do ritmo. É foda sentir a vida indo!!!
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